Entrevistas a humoristas

Entrevista a Amorim

PP: ¿Le gusta que le hagan entrevistas?

AMORIM: Sim, claro. É sempre uma chance de manter um contato mais estreito com os leitores, pois são raros esses momentos na vida de um caricaturista. Como se sabe, é uma profissão solitária.

 

PP: En este año 2017, ¿cómo ve el estado del humor en el país donde vive, en televisión, radio, teatro, literatura y gráfica?

AMORIM: No Brasil sofremos as mesmas dificuldades que em outros países. As pessoas estão mais intolerantes como Humor e a opinião alheia, onde tudo ofende e é motivo para se começar a Terceira Guerra Mundial. Junte-se a isso o fechamento maciço de jornais, revistas e rádios, que não souberam acompanhar os novos tempos de internet.

 

PP: En todos los países de América Latina se dice: "Mi país es un pueblo de humoristas", "en mi país, tú mueves una piedra y sale un humorista", etc. ¿En el país donde vive se dice lo mismo?

AMORIM: Sim, é um auto-elogio fantasioso. No Brasil se diz que somos o país da descontração, do samba, futebol e bom humor, que tratamos bem os turistas. Mentiras para esconder e anestesiar nossas truculencias diárias.

 

PP: ¿Es verdad la acuñada frase: "Es más fácil hacer llorar que hacer reír?

AMORIM: Sim. Para chorar voce só precisa de um martelo e o seu dedo…

 

PP: ¿Cuándo decidió hacerse humorista?

AMORIM: Foi uma coisa natural, desde pequeño, até descobrir que o desenho humorístico te dá muito mais ferramentas para passar ao leitor idéias e opiniões.

 

PP: ¿El humorista nace o se hace?

AMORIM: Nasce humorista, mas se não progride, não desenvolve, morre meia hora depois do primeiro choro. Só nascer humorista não é garantía de nada.

 

PP: ¿Cuál ha sido el mejor y el peor momento de su carrera hasta el día de hoy?

AMORIM: O melhor ainda não aconteceu pois sempre que atingimos alguma situação muito favorável, no instante seguinte o cerebro já começa a esperar e se programar para a próxima. Já as piores é quando temos que tratar com as arbitrariedades cotidianas.

 

PP: Como profesional del humor, ¿se ríe fácil? ¿Con qué tipo de chistes?

AMORIM: Rir é exatamente fugir do “tipo de chiste”, da fórmula fechada. Rir sempre é a constatação que o ser humano não está no controle de nada. É rir do inesperado. É rir de uma situação em que o ser humano constata que não é nada disso que pensa. Se existe um tipo de humor fácil, não é humor, é só condicionamento pavloviano.

 

PP: ¿Alguna anécdota relacionada con su profesión?

AMORIM: Temos sim, mas são verídicas e os caricaturistas envolvidos jamais me perdoariam J.

 

PP: ¿Con cuáles colegas se identifica?

AMORIM: Sou profundo admirador do caricaturista brasileiro J.Carlos. Se não tivesse visto seus trabalhos provavelmente hoje estaría em outra profissão…

 

PP: ¿Qué me aconsejaría a mí como humorista?

AMORIM: Reze bastante J.

Amorim · Humor gráfico
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